Livro sobre finanças é uma arapuca ideológica
Muito cuidado com o que voce ouve e onde coloca seu dinheiro

Eu li um absurdo num livro sobre finanças, que merece especial atenção de quem o adquirir.
Na pagina 50 em diante, o escritor faz colocações fora do contexto, tentando fazer o leitor aceitar o pensamento errôneo dele.
O autor quer fazer o leitor imaginar que os filhos de Eli desprezavam o valor da oferta.
1 Samuel 2.17.
O que ocorre é que os filho de Eli, como sacerdotes, tinham direito à parte do que o povo doava com oferta. Mas eles eram tão gananciosos que chegam a ser agressivo, e até mesmo ameaçavam tomar do povo mais do que o povo deveria entregar.
Na verdade eles (filhos de Eli) são a figura de certos oportunistas que querem receber o que não lhes é devido.
Na Bíblia anotada lemos o seguinte comentário sobre o verso, 17: “Os filhos de Eli eram culpados de tomar para si MAIS do sacrifício que lhes era designado pela Lei, de pegarem a carne antes da gordura ser queimada como sacrifício a Deus”. É evidente que o escritor sai violenta e hereticamente do contexto e quer dar a entender que os filhos de Eli foram desprezados por Deus por que não davam ofertas. Mas isso não é verdade!
Deus desprezou os filhos de Eli porque eram gananciosos e tomavam para si a parte que era deles antes mesmo do povo entregar a parte que era dedicada a Deus. Atualmente sabemos de incontável número de sacerdotes não esperam o povo ir ao altar entregar suas ofertas. Chegam a ir às residências, escritórios, e em outros lugares em procura dos membros para buscar ofertas, e até mesmo tentam estimular o povo a ofertar através de “pré-datados”.
No vs. 16 vemos os filhos de Eli ameaçando tomar a oferta a força. Vemos que o povo queria ser fiel e entregar as ofertas como Moisés ensinou - e o povo até daria mais do que devia dar, tão somente recomendava aos sacerdotes que esperassem queimar a gordura, e depois podiam pegar o quanto quisessem da carne.
Carne. O que aqueles sacerdotes queriam era carne, mais e mais. O problema de certos sacerdotes de hoje é que são movidos pela carne. Estão cheios dos frutos que Paulo expôs em Gálatas.
O povo queria ser fiel, mas o sacerdote abusava e ameaçava o povo. É por isso que muitos falsos pastores dizem que passam necessidades,: é porque querem mais do que é direito deles.
É devido a esse comportamento o que muitos pastores caem no descrédito, o evangelho é escandalizado e certas igrejas fecham; é como se Deus tivesse resolvido matá-los, afinal eles abusaram das ofertas do povo de Deus. É lamentável que certos líderes de ministérios, ansiosos em fazer o povo ser abençoado financeiramente, não procuram insistentemente em averiguar a idoneidade de certos escritores, e com isso deixam de agir como os crentes de Bereia. Os bereiano conferiam o que ouviam. É recomendável analisar profundamente o que está sendo espalhado entre o povo de Deus no que refere-se a finanças. Muito cuidado com o intenso desejo de adquirir o dinheiro e riqueza. A Bíblia diz que o Senhor é dono do ouro e da prata, e Ele dá a quem bem intende, e Jesus disse que não podemos viver em função da riqueza que perece, que o ladrão mina para roubar.
Correr atras de dinheiro é correr atras de outro senhor, o senhor Mamom.
Lendo mais adiantes, na página 116, vemos uma lição que certos “sacerdotes conferencistas” deveriam acatar: receber somente o dízimo dos dízimos arrecadados. Mas os espertinhos querem abocanhar 40% do que arrecadam.
Assim até eu posso andar de carro do ano, bem vestido, viajando de avião acompanhado de minha esposa que posso muito bem intitulá-la de “paxtora” (com x mexmos).
www.dinheiro-um.blogspot.com
E não adianta tentar me processar por uso indevido de textos que constam de literatura que não está devidamente cadastrada a fim de gozar dos direitos autorais.
Estou criticando e comentando uma ideologia, uma prática.