terça-feira, outubro 25, 2005

PROFISSÃO: PASTOR PALESTRANTE (SÓ FORA DE MINHA CIDADE ONDE NÃO CONHECEM MINHA VIDINHA)

Profissão: Palestrante a serviço de mamon

Diante dessa entrevista, o que se pode entender é que alguns “homens do deus mamon” descobriram este novo filão (e estão conseguindo vencer suas crises financeiras.)
O que antes poderia garantir aquele dinheirinho a mais no final do mês, agora está se tornando uma nova profissão (no meio evangélico). Não é à toa que o mercado de palestras no Brasil vem aumentando a cada dia. No início, somente economistas famosos, altos executivos e respeitados (hoje qualquer um pode fazer isso) jornalistas se aventuravam(são mesmo aventureiros) a enfrentar grandes públicos. Hoje, já existe um grande número de profissionais(oportunistas evangélicos) de olho nesse trocadinho (trocadinhos?! extra. Mas não se engane achando que discursar para muita gente é tarefa fácil (claro que pra esses caras é!). Pesquisar fundo sobre o tema a ser tratado, fazer um roteiro para não se perder no meio do caminho e saber interagir com a platéia são requisitos fundamentais para aqueles que estão pensando em engordar seus cofrinhos (isso é fichinhas presses caras! – de pau)
Além de render um dinheiro, as palestras podem ser uma maneira de conhecer novas pessoas(vítimas). "Sempre fiz palestras em toda a minha carreira, mas nos últimos tempos resolvi transformar esta atividade em oportunidade de ganhar dinheiro ou contatos de importância", - "Sempre fiz pregações em toda a minha carreira como crente, mas nos últimos tempos resolvi transformar esta atividade em oportunidade de ganhar dinheiro ou contatos de importância",comenta fulano de tal.... jornalista, administrador e consultor em comunicação corporativa. Mas será que dá para se viver só de palestras? Fulano de Tal acredita que esta atividade está se tornando um novo mercado de trabalho,(lógico, em outros estados onde ninguém os conhece bem) mas adverte: "Estamos apenas começando este processo no Brasil. Por enquanto, não dá para a gente se sustentar somente com palestras". (, mas com fé em mamom vai dar certo)
O consultor e jornalista especializado em Internet, (outros em dinheiro – dos outros) Fulano de Tal também acredita que ninguém vive de palestras e que elas são apenas um subproduto de uma série de coisas. Fulano de Tal, jornalista e professor da ..., tem a mesma opinião. "Não é um meio de vida, (o quê? Ele não conhece certos caras...) as pessoas costumam dar palestras eventualmente. Na área de economia (tem uns que preferem falar aos falidos ) é mais comum", diz. Fulano de Tal, mestre em tecnologia da informação e negócios internacionais e uma das primeiras consultoras em marketing digital do Brasil, acredita que alguns profissionais só vivem de palestras. "Eu vivo de consultoria. É um novo mercado, mas se expor só para falar de algo que viu nos livros é um perigo. (mas ninguém conhece a vida prática dos palestrantes...) Não podemos esquecer que os melhores oradores americanos têm pós-PhD, anos de consultoria e de aulas", (mas tem gente que diz estar cursando, mas já abandonou os estudos a muito tempo, usa o nome de faculdade só para tentar obter credibilidade) lembra Fulano de Tal, que resolveu se arriscar nesse meio a convite de amigos da Fundação Getúlio Vargas. "O famoso network e o acaso me levaram a isso",Fulano de Tal.
Já o jornalista Fulano de Tal, especializado em Internet desde 1983, é sempre convidado para falar sobre Internet em empresas, universidades e sindicatos. "Acho que o que me ajuda bastante na hora de falar é a experiência de ter feito cinco anos de teatro, e, obviamente, eu não ser uma pessoa inibida", diz (tem gente que não precisa fazer teatro. A vida dela sempre foi uma encenação). Assim como Fulano, Fulano de Tal, também já fez teatro. Mas será que para enfrentar aquela multidão que parece que vai lhe comer com os olhos é preciso fazer vários cursos e se tornar (quase) um ator? Para o jornalista Fulano de Tal, é apenas uma questão de vivência. "Como eu trabalhei em televisão, fica muito mais fácil encarar esse povo todo. A gente vai aprendendo a perder qualquer tipo de vergonha" (isso para quem já teve vergonha, eh, eh, eh) , revela. No entanto, não adianta o palestrante se preocupar com a questão da desinibição, nem fazer uma série de cursos de impostação vocal e falar bonito, se ele não tem conteúdo suficiente na hora de expressar suas idéias e pontos de vista. "Além de ler, pesquisar e discutir com profissionais sobre os temas a serem abordados, preparo a apresentação em "powerpoint e, quando é possível, mostro ilustrações que tornem o assunto mais interessante e atrativo", ensina Fulano de Tal. "A arte de fazer palestra vai também da escolha do público e do tema (esse público é manso feito cordeirinhos...). Se você discursar para um público leigo e usar muitos termos técnicos - e vice-versa - vai dar problema. O ideal é saber dosar o nível de conhecimento que o público tem", analisa Fulano de Tal.
Já pensou você dando uma palestra e todo o público disperso e ignorando sua presença? "A platéia não é de ferro. Bons palestrantes sabem como ninguém intercalar um assunto sério com alguma frase espirituosa, sempre no contexto (quando não der certo, vai fora do contexto mesmo, fica até mais fácil), dando à palestra uma seqüência agradável", assinala Fulano de Tal, mestre em administração de empresas pela Harvard University que faz em média 25 palestras por ano e já realizou mais de quinhentas nos últimos dez anos. Mas ele não revela o valor. "Nada pior do que falar para pessoas apáticas, que não reagem nem quando você está lidando com temas polêmicos que afetam suas próprias vidas e profissões", afirma Fulano de Tal. "A palestra é como o teatro: se não tem público, nada feito", filosofa o professor de comunicaçãoFulano de Tal.
Seguindo a "lei do silêncio", Fulano de Tal - que faz de duas a três palestras por mês -também não comenta o preço de suas palestras. Fulano de Tal, não esconde o jogo. A cobrança é diferenciada e dependerá da platéia e do local em que fará a conferência. "Em certas circunstâncias, falo até de graça", comenta Fulano. Fulano de Tal faz, em média, três palestras por mês. Assim como Fabio, os preços de suas palestras podem variar. "Se for no Rio de Janeiro, sai em torno de R$ 2 mil. Em outros estados, o valor gira em torno de R$ 3,5 mil, podendo, também, ser de graça", atesta Fu Lano.
Mas afinal qual é o segredo para ser um bom palestrante? Primeiro você tem que conhecer a fundo o tema a ser tratado, se informe, leia bastante, converse com outros profissionais e faça pesquisas. Alguns anos de experiência no ramo ou no assunto do qual você vai falar vão lhe ajudar bastante. Prepare um roteiro para não se perder. É fundamental que haja uma sintonia com o público, uma relação de troca, para que a palestra se torne interessante. Controlar o tempo também é importante. Não se deixe levar pelo nervosismo: autocontrole é a palavra de ordem. Se o sofrimento de falar em público for maior que o prazer, vá atrás de outros caminhos...


Taí o guia para novos oportunistas espirituais...
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